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A favor

'Policial será investigado como cidadão comum'

DE SALVADOR

Para Luciana Guimarães, diretora do Instituto Sou da Paz, o fim dos "autos de resistência" permitirá que policiais sejam investigados como cidadãos comuns. Ela classifica a medida como parte de uma política de transparência para a segurança pública.

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Folha - Como a senhora avalia a proposta do Planalto?
Luciana Guimarães - Acho uma grande evolução, parte de uma política transparente de segurança pública. Se o policial mata alguém, que seja investigado do mesmo modo [que outros cidadãos]. Quando você bota "resistência seguida de morte", já está quase dizendo que não foi um homicídio intencional, que foi uma legítima defesa.

Por quê?
A classificação atual move uma investigação completamente diferente. E há a questão do corporativismo. Por outro lado, pode existir uma consequência perversa.

Qual?
Se a informação de que o homicídio foi cometido por um policial cair no bolo de todos os homicídios, a gente não vai mais saber disso.

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