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Estado vai pagar seguro a PM morto na folga Hoje, seguro de vida da corporação não cobre vítimas fora do serviço Segundo o governo, indenização será paga quando ficar provado que policial foi morto pelo fato de ser policial OLÍVIA FLORÊNCIACOLABORAÇÃO PARA A FOLHA GIBA BERGAMIM JR. DE SÃO PAULO O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que o Estado vai pagar seguro às famílias de PMs que tenham sido assassinados pelo fato de serem policiais. A afirmação vem cinco dias após a Folha mostrar que familiares de PMs mortos fora de serviço buscam na Justiça indenização por não terem direito ao seguro pago pela PM. O benefício será pago sempre que for provado que o PM morreu por pertencer à corporação. "Aqueles que morreram por serem policiais, mesmo não estando em serviço, terão seguro", disse Alckmin. Neste ano, em apenas 46 dos 86 casos de PMs mortos, segundo o secretário Antonio Ferreira Pinto (Segurança Pública), a polícia acredita que a motivação foi o fato de a vítima pertencer à corporação. A MetLife, empresa que faz as apólices de seguro de 128 mil policiais militares e civis do Estado, disse à Folha que o contrato vigente para os PMs vence no fim de novembro. No entanto, a empresa diz já ter ganhado uma nova licitação, que permitirá um novo contrato, válido por cinco anos, a partir de 2013. Segundo a empresa, o novo contrato segue o mesmo modelo do atual: válido para policiais civis e militares mortos em serviço ou no caminho de ida e volta do trabalho. A MetLife diz que não foi informada de uma nova concorrência. Seguradoras ouvidas pela Folha dizem que, se incluir o direito de indenização ao PM morto durante a folga, o valor da apólice vai subir consideravelmente. O governo disse que aguarda estudo jurídico para ver como contemplará a nova cláusula, pois o atual contrato não pode ser modificado. Segundo a secretaria, a MetLife venceu a licitação, mas uma nova será aberta. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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