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Autor quis salvar Carminha desde o início da trama

ALBERTO PEREIRA JR.
DE SÃO PAULO

Em sua segunda novela no horário das nove e respaldado por recordes de audiência, João Emanuel Carneiro, 42, se consolida no primeiro time dos autores de telenovelas do país.

Ontem, minutos depois do final de "Avenida Brasil", o carioca que estreou como autor solo na Globo com "Da Cor do Pecado" (2004) falou com a Folha, em meio às comemorações pelo sucesso do folhetim.

Durante a conversa, foi interrompido várias vezes, e pediu para encerrar a entrevista porque tinha de se confraternizar com sua equipe e amigos que o cercavam numa festa numa churrascaria do Rio.

Folha - O desfecho de "Avenida Brasil" teve um clima de final de Copa do Mundo. Esperava essa reação do público?
João Emanuel Carneiro - Nós sempre esperamos, com uma novela, chegar até o público. Mas por ser uma ideia minha, tão particular, que saiu da minha cabeça, de alguma forma é estranho e surpreendente ver essa comoção toda.

Escreveu quantos finais para o assassinato de Max?
Escrevi vários finais. Queria despistar a imprensa, evitar que o desfecho chegasse até o público, mas o meu final sempre foi esse exibido.

Mas o desfecho vazou antes da exibição...
Vazou mesmo, mas não quis mudar. O sentido do capítulo final era a Carminha. Era a personagem da Adriana Esteves.

A redenção da vilã teve alguma relação com o sucesso que a personagem conquistou junto ao público?
Não. A redenção da Carminha era a minha ideia desde o começo de "Avenida Brasil".

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