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Bando explode fábrica de joias e mantém reféns por mais de 20 h

Ação começou de madrugada em Cotiporã, na Serra Gaúcha, e terminou no fim da noite de ontem

Bloqueio policial tem tiroteio, e três ladrões são mortos, entre eles o criminoso mais procurado do Estado

DANIELA ARAI CAROLINA DE ANDRADE DE SÃO PAULO

Um assalto cinematográfico a uma fábrica de joias na madrugada de ontem resultou em três mortos, 16 reféns e uma caçada a bandidos em meio à mata da Serra Gaúcha.

A ação da quadrilha de estimados oito homens começou por volta das 2h e aterrorizou o domingo da pequena Cotiporã (3.917 habitantes), a 173 km de Porto Alegre.

Terminou por volta das 22h30, quando os últimos nove reféns foram encontrados perto de uma capela na Linha 14 de Julho, zona rural da cidade. Os assaltantes fugiram.

Segundo a Brigada Militar em Cotiporã, a ação começou, quando o bando fez nove pessoas reféns em um bar perto da fábrica de joias Guindani.

Enquanto usava explosivos para arrombar portas blindadas e cinco cofres com joias, o bando mantinha os reféns para serem usados como escudo em eventual ação policial. Após abrir dois cofres, os ladrões fugiram em três carros levando joias e reféns.

Durante a fuga, em direção à cidade vizinha de Bento Gonçalves, eles se depararam com um bloqueio policial. Um dos veículos, que levava quatro ladrões, escapou do cerco e voltou para Cotiporã.

Os homens que estavam nos outros dois carros entraram em confronto com os policiais. Três morreram, entre eles Elisandro Rodrigo Falcão, o criminoso mais procurado do Estado por assaltos a banco com uso de explosivos.

Outros dois integrantes da quadrilha, que atuava em pequenas cidades da Serra Gaúcha, Sérgio Antônio Ritter e Paulo César da Silva, foram mortos. Dois policiais foram feridos a tiros, sem gravidade.

O quarto assaltante fugiu para a mata levando duas mulheres. Os outros sete reféns foram libertados.

Minutos depois, os ocupantes do carro que escapou invadiram uma casa na zona rural de Cotiporã e renderam mais sete pessoas da mesma família, entre elas uma criança.

Abandonaram o carro e fugiram com os reféns. A polícia não soube informar se fugiram a pé ou em outro veículo.

A Brigada Militar usou helicóptero e cães farejadores para tentar encontrar o bando e os reféns na mata. Segundo ela, as vítimas estavam abaladas psicologicamente, mas sem ferimentos graves.

Até as 23h30, nenhum dos criminosos que participou da ação tinha sido encontrado.


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