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Avaliação de risco serve de guia para investidor internacional
da Reportagem Local
A avaliação de risco de crédito
("rating", em inglês) baseia-se em
uma série de fatores externos e internos. O objetivo da análise é refletir a dificuldade de um país ou
de uma empresa em pagar suas
dívidas.
Basicamente, as classificações
de "rating" servem para medir diferentes graus de risco para que o
investidor tenha parâmetros para
melhor decidir em que papéis
aplicar seu dinheiro.
Para o crédito no exterior, as
notas vão de D, a mais baixa, a
AAA, a mais alta. Um país que recebe AA, por exemplo, em tese
tem maior facilidade de honrar
seus compromissos que um outro
classificado com apenas A.
Entre um título (documento
que comprova uma dívida) de
nota BB e o outro CC, o investidor
saberá que aplicar no primeiro título, teoricamente, é mais seguro
que no segundo. Assim, para investir no título CC, ele precisará
receber prêmio (taxas de juros)
maiores que o pago pelo BB, para
compensar o risco mais elevado.
As agências costumam definir
padrões de classificação para diferentes formas de endividamento.
Há notas, por exemplo, para os
créditos externos de curto e longo
prazo, e outras avaliações para a
dívida interna, tanto em moeda
estrangeira quanto em local.
Fatores como os gastos com o
pagamento de juros da dívida externa e os volumes dos empréstimos de curto e de longo prazos
têm grande influência nas avaliações de crédito no exterior.
A S&P destacou que o "pesado
serviço da dívida externa brasileira" deve representar 140% dos recursos que o país obterá este ano
com as exportações.
Para a dívida interna, a agência
considera aspectos como a condução da política monetária, se as
metas de inflação (no caso dos
países que adotam tal modelo) serão cumpridas, o avanço do PIB
(Produto Interno Bruto), entre
outros fatores.
A classificação de risco de crédito externo de um país serve como
teto para as notas dadas às empresas.
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