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Supermercados começam ano com vendas 6,62% maiores
ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
O aumento de preço e do volume de produtos negociados
pelos supermercados fez o segmento registrar alta no faturamento em janeiro. A expansão
nas vendas reais atingiu 6,62%
no primeiro mês do ano sobre
mesmo período de 2006.
A taxa de crescimento é a terceira maior para o mês de janeiro desde 1997, apurou a Folha.
Os dados foram apresentados
ontem pela Abras (Associação
Brasileira de Supermercados).
A base de comparação de
2006 -queda de 2,16% em janeiro- favoreceu o resultado
do mesmo período deste ano.
Apenas os meses de janeiro de
2005 e de 2001 registraram índices superiores aos 6,62% verificados em 2007.
A entidade espera que o ritmo de vendas mais acelerado
de janeiro se consolide durante
o ano, com a perspectiva de aumento da renda do trabalhador
e fortalecimento do Bolsa Família. Representantes do setor
também esperam menores
quedas nos preços das mercadorias.
Nos últimos dois anos, o setor conviveu com meses consecutivos de elevação no volume
vendido, mas forte deflação nos
preços, e, portanto, queda nas
vendas reais. Em 2006, houve
redução de 1,6% no faturamento, mas a quantidade comercializada subiu 5,3%.
Sussumu Honda, presidente
da Abras, acredita que o cenário
pode mudar em 2007. Em janeiro, o volume negociado atingiu a mesma taxa média de
2006, de 5%, impulsionando o
desempenho no mês. Ao mesmo tempo, houve leve recuperação no preço de certos alimentos. Em janeiro de 2007, o
índice Abras Mercado, que mede o preço de uma cesta com 35
itens, apontou uma alta de
1,26%, contra deflação de 1,73%
em janeiro de 2006.
Pelas estimativas da Abras, a
margem de lucro líquida das lojas, deve fechar 2006 entre
1,5% e 1,8% -o resultado está
previsto para sair em maio.
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