São Paulo, quinta-feira, 01 de março de 2007

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Supermercados começam ano com vendas 6,62% maiores

ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

O aumento de preço e do volume de produtos negociados pelos supermercados fez o segmento registrar alta no faturamento em janeiro. A expansão nas vendas reais atingiu 6,62% no primeiro mês do ano sobre mesmo período de 2006.
A taxa de crescimento é a terceira maior para o mês de janeiro desde 1997, apurou a Folha. Os dados foram apresentados ontem pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
A base de comparação de 2006 -queda de 2,16% em janeiro- favoreceu o resultado do mesmo período deste ano. Apenas os meses de janeiro de 2005 e de 2001 registraram índices superiores aos 6,62% verificados em 2007.
A entidade espera que o ritmo de vendas mais acelerado de janeiro se consolide durante o ano, com a perspectiva de aumento da renda do trabalhador e fortalecimento do Bolsa Família. Representantes do setor também esperam menores quedas nos preços das mercadorias.
Nos últimos dois anos, o setor conviveu com meses consecutivos de elevação no volume vendido, mas forte deflação nos preços, e, portanto, queda nas vendas reais. Em 2006, houve redução de 1,6% no faturamento, mas a quantidade comercializada subiu 5,3%.
Sussumu Honda, presidente da Abras, acredita que o cenário pode mudar em 2007. Em janeiro, o volume negociado atingiu a mesma taxa média de 2006, de 5%, impulsionando o desempenho no mês. Ao mesmo tempo, houve leve recuperação no preço de certos alimentos. Em janeiro de 2007, o índice Abras Mercado, que mede o preço de uma cesta com 35 itens, apontou uma alta de 1,26%, contra deflação de 1,73% em janeiro de 2006.
Pelas estimativas da Abras, a margem de lucro líquida das lojas, deve fechar 2006 entre 1,5% e 1,8% -o resultado está previsto para sair em maio.


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