DA SUCURSAL DO RIO

O colégio deliberante da FRB (Fundação Ruben Berta), controladora da Varig, autorizou ontem a continuidade do processo de fusão da companhia com a TAM. Dos 220 integrantes do colégio, 95% votaram a favor da proposta.
Foram aprovadas as condições mínimas para o negócio, entre elas a de que a FRB tenha, no mínimo, 5% da nova companhia.
Ficam de fora as empresas do grupo Varig que não são de aviação -VEM (Varig Engenharia de Manutenção), Sata (de serviços auxiliares) e VarigLog.
Ficou estabelecido ainda que a nova companhia usará a marca Varig, caso a fusão ocorra. Portanto comercialmente o nome TAM seria extinto.
Também são condições para o negócio a transferência das dívidas financeiras da Varig e das outras companhias aéreas do grupo -Rio Sul e Nordeste- para a nova empresa a ser criada, além de um aporte de recursos do governo federal.
Estima-se que a TAM vá ter cerca de 30% da nova companhia, mas nada ainda está decidido, segundo o presidente do conselho de administração da FRBpar (a holding controladora da Varig), Gilberto Rigoni.


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