DA AGÊNCIA FOLHA

"Nada como o exercício do poder para que as pessoas também aprendam a ter responsabilidade." Assim o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), comentou o aumento de R$ 20 no salário mínimo.
Ele fez analogia aos tempos do governo tucano de FHC, quando o PT, na oposição, sempre criticava os pequenos reajustes.
Apesar da estocada, Aécio disse que não fará "coro com os que sempre criticaram os aumentos pequenos", reconhecendo as dificuldades de caixa do governo federal e o impacto que um reajuste maior teria para a Previdência.
"É claro que todos nós, e até o presidente Lula, gostaríamos de dar um aumento maior. Se ele [Lula] acha e a área econômica aponta que esse é o aumento possível -eles que estão com a responsabilidade da gestão macroeconômica do país-, cabe a nós respeitar."
Em Minas, é de R$ 400 o piso, segundo a assessoria da Secretaria de Planejamento e Gestão.
Germano Rigotto (PMDB), do Rio Grande do Sul, disse que o governo fixou o atual valor a partir das suas possibilidades.


Texto Anterior: Reajuste: Lula aumenta menos do que FHC na média
Próximo Texto: Comércio: Brasil insinua abrir concorrências à UE
Índice