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FUNDO DE PENSÃO
Previdência pode intervir na Previ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Previ, fundo de pensão do
Banco do Brasil e o maior do país,
foi a única das 93 entidades patrocinadas por empresas estatais a
não enviar ao Ministério da Previdência Social proposta de adequação de seu estatuto. A infração
deverá resultar na intervenção do
fundo nos próximos dias.
Pela legislação em vigor, os fundos tinham até anteontem para
adaptar os estatutos à lei 108, que
trata da relação entre as patrocinadoras estatais e seus fundos.
As propostas de adequação foram encaminhadas à SPC (Secretaria de Previdência Complementar), que dará a palavra final sobre
as mudanças feitas pelos fundos.
Ontem, a SPC informou que está analisando a sanção a ser aplicada à Previ. Antes da intervenção, o governo poderia optar por
advertência ou multa. Desde o
início do ano, entretanto, o Ministério da Previdência vem sinalizando que a intervenção seria a
punição adotada para quem não
adaptasse o estatuto.
Com a intervenção do fundo, os
bens de administradores e membros dos conselhos ficam indisponíveis retroativamente aos 12 meses anteriores ao ato.
O principal obstáculo para a
Previ adequar seu estatuto é a
criação do voto de minerva no
conselho deliberativo. Os diretores eleitos pelos participantes são
contrários à medida argumentando que o Banco do Brasil passaria
a ter o controle sobre a entidade.
A secretaria trabalha nas últimas semanas na análise dos estatutos encaminhados. Em muitos
casos, as propostas dos fundos foram ajustadas pela SPC. Nas situações mais extremas de divergência com a lei 108, a secretaria
também poderá aplicar sanções.
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