DA REDAÇÃO

As cotações do petróleo subiram mais de 3% ontem, devido a uma greve geral de trabalhadores na Nigéria, o oitavo maior produtor mundial, e a uma tempestade tropical no golfo do México, importante região produtora de combustíveis dos EUA.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril do petróleo voltou a ser cotado acima de US$ 30. Com alta de 3,1%, o barril encerrou o dia sendo vendido a US$ 30,19.
Em Londres, na Bolsa Internacional do Petróleo, a valorização ficou em 3,8%. O produto fechou o pregão cotado a US$ 28,33.
Apesar da greve na Nigéria e da tempestade, os analistas não esperam que as cotações sigam em alta. Esses fatores de pressão do mercado estão sendo encarados como transitórios.
"O mercado está prestando atenção em ambos os fatores, mas eles não deverão ter maiores efeitos [nas cotações]", disse Ed Silliere, corretor da Energy Merchant, em Nova York.
A greve na Nigéria foi motivada por um reajuste nos preços dos combustíveis, de cerca de 50%, determinado pelo novo governo do país. Autoridades do governo e representantes dos trabalhadores estiveram reunidos ontem, mas não conseguiram chegar a um acordo. Por enquanto, a paralisação não afetou a produção petrolífera, mas há o temor de que o movimento cresça, atinja portos e afete o escoamento.