DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo liberou ontem mais R$ 3 bilhões para o Programa Revitaliza, uma linha de crédito para exportadores que se queixam de prejuízos causados pela desvalorização cambial. Foram incluídos cinco novos setores na lista dos beneficiários do programa: software, prestação de serviços de tecnologia da informação, bens de capital, frutas e cerâmica.
O valor, que já estava previsto, foi aprovado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Até 2010, o programa terá mais R$ 6 bilhões liberados. No total, serão R$ 12 bilhões para os exportadores com juros mais baixos que os de mercado, compensados pelo Tesouro Nacional.
A linha de crédito faz parte da política industrial lançada pelo governo em maio. A primeira parcela, de R$ 3 bilhões, já foi quase completamente usada pelas empresas, segundo Mário Augusto Gouvêa, assessor econômico do Tesouro Nacional.
O CMN recomendou, também, que o presidente Lula aprove a participação estrangeira em três instituições financeiras. O banco BGN, de Recife, que foi vendido ao francês BNP Paribas e cuja principal atividade é o crédito consignado. A segunda autorização foi para o grupo Randon, que vai criar um banco múltiplo, e a terceira, para o Grupo Pró-Desenho, dono dos cartões Good Card, que vai transformar a financeira Topázio em banco. (JR)


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