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Liberalização criou cartel argentino
da Reportagem Local
O pior exemplo de mercado liberado é o da Argentina,
na avaliação de Luiz Gil Siuffo Pereira, presidente da Fecombustíveis (Federação
Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis e de
Lubrificantes).
Para ele, o país vizinho tem
o cartel mais eficiente da
América do Sul. "Antes de a
Argentina verticalizar o
mercado, o litro da gasolina
custava US$ 0,40. Hoje, o litro sai por US$ 1,10."
As distribuidoras, segundo Pereira, são donas dos
principais postos na capital,
Buenos Aires, e respondem
por 50% das vendas.
Pereira considera incoerente o estudo afirmar que o
consumidor será beneficiado com a liberalização. Para
ele, o cliente quer o produto
na hora em que precisa, com
preço satisfatório e qualidade. "Como a qualidade pode
ser assegurada quando um
posto compra gasolina do
outro?", diz.
(FF e LR)
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