São Paulo, segunda-feira, 01 de setembro de 2008

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outro lado

Acusada nega irregularidades e aponta ganho de R$ 4,8 bi para a Previdência

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A secretária-adjunta da Receita para assuntos previdenciários, Liêda Amaral de Souza, disse acreditar no projeto desenvolvido pelo Instituto Vias na Previdência e disse que pretende implantá-lo também no fisco.
Segundo ela, a ação movida pelo Ministério Público Federal decorreu da falta de conhecimento técnico dos procuradores. Liêda diz que o Ministério Público analisou apenas os critérios para a criação de sistema (conjunto de softwares) de gerenciamento de risco, não levando em conta a metodologia do gerenciamento de risco.
"Essa nova metodologia de trabalho gerou uma economia de R$ 4,8 bilhões para a Previdência Social", disse.
Ela negou que conhecesse o representante do Instituto Vias, o professor universitário Ricardo Barcia. Disse que só assistiu a uma palestra apresentada por ele em 1998.
Questionada por que fez a contratação sem a realização de licitação ou convite a outras empresas e universidades, ela afirmou que a metodologia desenvolvida pelos professores do Instituto Vias era completamente revolucionária na área. Segundo ela, nem mesmo no exterior havia esse tipo de tecnologia.
Liêda contou que requisitou à CGU uma nova perícia no trabalho desenvolvido pelo Instituto Vias. "A alegação é que [o projeto] não serve para a administração pública. Eu provo que serve. Então qual é a melhor forma quando você tem dúvidas de algo? Traga alguém isento e tecnicamente competente para fazer a avaliação", disse ela, acrescentando que a CGU concordou em realizar uma nova perícia.


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