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São Paulo, sábado, 01 de novembro de 2003

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GUERRA VERDE

Lula assina projeto; CNBB critica mudanças

Porto de Paranaguá recua e libera embarque de soja transgênica

MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Eduardo Requião, admitiu ontem o embarque das cerca de 70 mil toneladas de soja transgênica que os técnicos localizaram nos armazéns. É o primeiro "furo" à lei estadual que proíbe a exportação de transgênicos, assinada por seu irmão, o governador Roberto Requião (PMDB), na segunda.
O anúncio do fim do embargo aconteceu depois de três reuniões de Eduardo Requião com operadores de terminais privados no porto. Os agenciadores das cargas ameaçavam a superintendência de processo indenizatório.
A Agência Folha apurou que Requião liberou o estoque orientado por advogados. O fato de a apreensão ter acontecido em carregamento armazenado antes da promulgação da lei deixaria o governo sem argumento na Justiça.
O secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Odilo Pedro Scherer, criticou ontem a liberação de transgênicos no país.
O projeto que regulamenta o plantio e a comercialização de transgênicos foi assinado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta foi encaminhada ontem ao Congresso.
Dom Odilo e o presidente da CNBB, dom Geraldo Majella Agnelo, afirmaram que a permissão para o plantio de transgênicos deveria ser discutida mais amplamente antes de ser adotada.


Colaborou a Sucursal de Brasília


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