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GUERRA VERDE
Lula assina projeto; CNBB critica mudanças
Porto de Paranaguá recua e libera embarque de soja transgênica
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O superintendente dos portos
de Paranaguá e Antonina, Eduardo Requião, admitiu ontem o embarque das cerca de 70 mil toneladas de soja transgênica que os técnicos localizaram nos armazéns.
É o primeiro "furo" à lei estadual
que proíbe a exportação de transgênicos, assinada por seu irmão, o
governador Roberto Requião
(PMDB), na segunda.
O anúncio do fim do embargo
aconteceu depois de três reuniões
de Eduardo Requião com operadores de terminais privados no
porto. Os agenciadores das cargas
ameaçavam a superintendência
de processo indenizatório.
A Agência Folha apurou que
Requião liberou o estoque orientado por advogados. O fato de a
apreensão ter acontecido em carregamento armazenado antes da
promulgação da lei deixaria o governo sem argumento na Justiça.
O secretário-geral da CNBB
(Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil), dom Odilo Pedro Scherer, criticou ontem a liberação de
transgênicos no país.
O projeto que regulamenta o
plantio e a comercialização de
transgênicos foi assinado ontem
pelo presidente Luiz Inácio Lula
da Silva. A proposta foi encaminhada ontem ao Congresso.
Dom Odilo e o presidente da
CNBB, dom Geraldo Majella Agnelo, afirmaram que a permissão
para o plantio de transgênicos deveria ser discutida mais amplamente antes de ser adotada.
Colaborou a Sucursal de Brasília
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