São Paulo, quinta-feira, 01 de novembro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Inflação da zona do euro é a maior em mais de dois anos

DA REDAÇÃO

Energia e alimentos fizeram a inflação na zona do euro atingir, no mês passado, a maior alta em mais de dois anos. Os preços na região subiram 2,6%, ante 2,1% no mês anterior.
A taxa ficou acima da meta do BCE (Banco Central Europeu) -que é de "em torno de" 2%- e já desperta temores de que possa chegar a 3%, o que só aconteceu em maio de 2001.
Apesar das pressões inflacionárias, a valorização do euro e as perspectivas de um menor crescimento da região nos próximos meses devem tornar mais difícil, segundo analistas, uma nova elevação na taxa de juros dos 13 países que usam a moeda européia.
Após a decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) de cortar a taxa de juros norte-americana em 0,25 ponto percentual, para 4,50%, o euro e o ouro bateram recordes.
A moeda européia chegou a valer ontem US$ 1,4504 e, pela primeira vez, superou a barreira de US$ 1,45. Para a cotação do dólar, a queda nos juros tem um efeito negativo, por diminuir o rendimento dos títulos investidos na moeda -reduzindo a procura pelo dólar.
A desvalorização da moeda e a busca por ativos que possam ter maiores rendimentos fizeram com que o ouro fosse cotado acima de US$ 800 por onça (31,1 gramas) no mercado eletrônico após o fechamento das Bolsas.
A última vez que o metal valeu mais de US$ 800 foi em 1980, quando chegou a US$ 875. Em termos reais (levando em conta a inflação americana no período), o ouro teria hoje um valor superior a US$ 2.000.


Com agências internacionais


Texto Anterior: Alta: Queda nas reservas dos EUA faz petróleo voltar a bater recorde
Próximo Texto: Bovespa avança 1,45%, e dólar cai a R$ 1,737
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.