São Paulo, sábado, 01 de novembro de 2008

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Febraban vê problemas com carteiras

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Fabio Barbosa, disse ontem que os bancos privados seguem comprando carteiras de instituições menores, apesar de a velocidade de fechamento dos negócios ter decepcionado o governo e o Banco Central.
Na véspera, o BC decidiu reduzir a parcela remunerada dos depósitos compulsórios. A medida foi entendida como uma punição para o banco que prefere deixar o dinheiro parado a comprar carteira de bancos menores e estimular a retomada das operações de crédito.
"O problema maior é o ritmo de compra das carteiras. Essas carteiras, para serem compradas, exigem um trabalho grande de avaliação e de compatibilização de sistemas. Não é fácil [absorver uma carteira]. Houve uma diferença em relação à rapidez com que têm acontecido as compras de carteira."
Barbosa, que também preside o Santander no Brasil, afirmou que o banco que dirige já utilizou cerca de R$ 500 milhões provenientes da liberação de depósitos compulsórios para comprar 11 carteiras de bancos menores -a maioria de crédito consignado.
A expectativa do Santander é adquirir entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões em financiamentos originados em outros bancos nas próximas semanas.
Os demais bancos não comentaram a medida do Banco Central.


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