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Febraban vê problemas com carteiras
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Febraban
(Federação Brasileira de
Bancos), Fabio Barbosa, disse ontem que os bancos privados seguem comprando
carteiras de instituições menores, apesar de a velocidade
de fechamento dos negócios
ter decepcionado o governo e
o Banco Central.
Na véspera, o BC decidiu
reduzir a parcela remunerada dos depósitos compulsórios. A medida foi entendida
como uma punição para o
banco que prefere deixar o
dinheiro parado a comprar
carteira de bancos menores e
estimular a retomada das
operações de crédito.
"O problema maior é o ritmo de compra das carteiras.
Essas carteiras, para serem
compradas, exigem um trabalho grande de avaliação e
de compatibilização de sistemas. Não é fácil [absorver
uma carteira]. Houve uma
diferença em relação à rapidez com que têm acontecido
as compras de carteira."
Barbosa, que também preside o Santander no Brasil,
afirmou que o banco que dirige já utilizou cerca de R$
500 milhões provenientes da
liberação de depósitos compulsórios para comprar 11
carteiras de bancos menores
-a maioria de crédito consignado.
A expectativa do Santander é adquirir entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões em financiamentos originados
em outros bancos nas próximas semanas.
Os demais bancos não comentaram a medida do Banco Central.
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