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Nova empresa será líder na telefonia fixa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Com a compra da Brasil
Telecom, a Oi ficará com
29,6% do faturamento total
das operadoras de telefonia
fixa, celular, banda larga e TV
por assinatura, contra 29,9%
da Telefônica/Vivo, 20,1% da
Claro/Embratel e 12,1% da
TIM.
Ela será dominante na telefonia fixa local (com 56,7%
do total de assinantes do serviço no país) e na banda larga, com 42,7% do mercado,
tomando por base o total
atual de assinantes de cada
empresa em setembro do
ano passado (último dado
disponível). A tele terá um
faturamento anual da ordem
de R$ 40 bilhões e será a
quarta na telefonia celular,
com 16,8% dos assinantes.
A Telefônica/Vivo lidera
na telefonia fixa (com 32,8%
dos assinantes), e os mexicanos, controladores da Claro e
da Embratel, estão em terceiro na telefonia celular
(24,8%) e em primeiro na TV
por assinatura (com 46,5%,
por meio da Net). A TIM está
presente só na telefonia móvel, na segunda colocação.
A compra da BrT pela Oi
ou a fusão das duas é cogitada desde 2006, quando o presidente da Oi, Luiz Eduardo
Falco, defendeu a idéia com o
argumento de que as duas
acabariam engolidas pelos
grupos Telefónica (da Espanha) e Telmex (mexicana,
controlada pelo magnata
Carlos Slim), dominantes no
resto da América Latina.
No ano passado, a Folha
teve acesso a um estudo da
BrT em que ela previa dois
cenários para o mercado
brasileiro: de duopólio entre
a Telefónica e a Telmex e outro com grandes empresas
dominando o mercado.
O primeiro cenário previa
que a Telefónica absorveria a
Oi, a Intelig, a Vivo e a TVA e
que ela, Brasil Telecom, seria
engolida pela Telmex. O segundo cenário previa a fusão
da BrT com a Oi e que a empresa resultante dessa fusão
teria 34% da receita total do
mercado.
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