São Paulo, sábado, 02 de fevereiro de 2008

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Nova empresa será líder na telefonia fixa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com a compra da Brasil Telecom, a Oi ficará com 29,6% do faturamento total das operadoras de telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura, contra 29,9% da Telefônica/Vivo, 20,1% da Claro/Embratel e 12,1% da TIM.
Ela será dominante na telefonia fixa local (com 56,7% do total de assinantes do serviço no país) e na banda larga, com 42,7% do mercado, tomando por base o total atual de assinantes de cada empresa em setembro do ano passado (último dado disponível). A tele terá um faturamento anual da ordem de R$ 40 bilhões e será a quarta na telefonia celular, com 16,8% dos assinantes.
A Telefônica/Vivo lidera na telefonia fixa (com 32,8% dos assinantes), e os mexicanos, controladores da Claro e da Embratel, estão em terceiro na telefonia celular (24,8%) e em primeiro na TV por assinatura (com 46,5%, por meio da Net). A TIM está presente só na telefonia móvel, na segunda colocação.
A compra da BrT pela Oi ou a fusão das duas é cogitada desde 2006, quando o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, defendeu a idéia com o argumento de que as duas acabariam engolidas pelos grupos Telefónica (da Espanha) e Telmex (mexicana, controlada pelo magnata Carlos Slim), dominantes no resto da América Latina.
No ano passado, a Folha teve acesso a um estudo da BrT em que ela previa dois cenários para o mercado brasileiro: de duopólio entre a Telefónica e a Telmex e outro com grandes empresas dominando o mercado.
O primeiro cenário previa que a Telefónica absorveria a Oi, a Intelig, a Vivo e a TVA e que ela, Brasil Telecom, seria engolida pela Telmex. O segundo cenário previa a fusão da BrT com a Oi e que a empresa resultante dessa fusão teria 34% da receita total do mercado.


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