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Pagamento de "luvas" para atrair funcionário deverá ter restrição
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Pelas novas regras, o pagamento de bônus especiais -espécie de "luvas", normalmente
oferecido pelos bancos para
atrair executivos da concorrência- deverá ser limitado. A
ideia da proposta divulgada ontem é restringir esse tipo de incentivo a determinados cargos,
e o montante prometido só poderá ser pago no primeiro ano.
O documento não especifica
quais cargos poderão receber
os benefícios, mas, de acordo
com a chefe-adjunta do Departamento de Normas, Silvia
Marques, a regra deverá incluir
apenas as funções diretamente
envolvidas na geração de resultado e do risco corrido pelo
banco.
Quem definirá exatamente
quais os cargos poderão pagar
excepcionalmente "luvas" no
ato da contratação é o comitê
de remuneração, um órgão que
terá que ser constituído por todos os bancos que têm ações
negociadas na Bolsa de Valores
e também pelos de capital fechado, mas que possuem comitê de auditoria.
Submetido ao conselho de
administração do banco, o comitê será composto por três
pessoas, sendo que pelo menos
uma delas não poderá exercer
nenhuma função executiva na
instituição nem participar de
áreas que tratem do risco assumido pelo banco. O comitê terá
um mandato fixo e terá que fiscalizar a implementação das
regras de remuneração.
Segundo Silvia Marques, todas as regras estabelecidas pelo
comitê serão divulgadas no relatório de administração publicado juntamente com o balanço dos bancos.
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