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EUA criticam, mas Europa age primeiro
DA REDAÇÃO
Apesar das críticas recentes do presidente americano,
Barack Obama, aos bônus
"obscenos" pagos pelas instituições financeiras, foi a Europa que colocou em prática
ações para conter o pagamento a executivos.
No fim de 2009, o governo
do Reino Unido, um dos que
tiveram que estatizar parcialmente o sistema financeiro, impôs que os bancos
teriam de pagar 50% de imposto sobre as bonificações
que superassem 25 mil libras
(cerca de R$ 75 mil). A ação
logo foi seguida pelo governo
francês, que determinou que
o piso para a cobrança seria
de 27 mil (R$ 70 mil).
Na ocasião, Nicolas Sarkozy e Gordon Brown defenderam que a medida não deveria ficar restrita à Europa.
Nos EUA, os bancos que
receberam ajuda do programa estatal de US$ 700 bilhões de socorro ao setor sofreram restrições na remuneração a seus executivos,
mas, também por isso, as
instituições se apressaram
em devolver o dinheiro.
Com isso, levantamento
inicial mostrava que as 38
maiores instituições financeiras pagaram US$ 145 bilhões em bônus e compensações financeiras no ano passado, superando até mesmo
o valor recorde de 2007.
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