São Paulo, terça-feira, 02 de fevereiro de 2010

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EUA criticam, mas Europa age primeiro

DA REDAÇÃO

Apesar das críticas recentes do presidente americano, Barack Obama, aos bônus "obscenos" pagos pelas instituições financeiras, foi a Europa que colocou em prática ações para conter o pagamento a executivos.
No fim de 2009, o governo do Reino Unido, um dos que tiveram que estatizar parcialmente o sistema financeiro, impôs que os bancos teriam de pagar 50% de imposto sobre as bonificações que superassem 25 mil libras (cerca de R$ 75 mil). A ação logo foi seguida pelo governo francês, que determinou que o piso para a cobrança seria de 27 mil (R$ 70 mil).
Na ocasião, Nicolas Sarkozy e Gordon Brown defenderam que a medida não deveria ficar restrita à Europa.
Nos EUA, os bancos que receberam ajuda do programa estatal de US$ 700 bilhões de socorro ao setor sofreram restrições na remuneração a seus executivos, mas, também por isso, as instituições se apressaram em devolver o dinheiro.
Com isso, levantamento inicial mostrava que as 38 maiores instituições financeiras pagaram US$ 145 bilhões em bônus e compensações financeiras no ano passado, superando até mesmo o valor recorde de 2007.



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