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Emprego nos EUA são destaque de semana curta
Com feriado, mercado no Brasil terá semana menor
DA REPORTAGEM LOCAL
A semana será mais branda
no que se refere à divulgação e
realização de eventos econômicos. Mas, como o mercado global anda bastante sensível, especialmente a dados da economia norte-americana, qualquer
número fora das expectativas
pode acabar por mexer com
Bolsas de Valores, títulos e
moedas pelo mundo.
O mercado brasileiro terá
uma semana mais curta, devido
ao feriado de sexta-feira.
Nos Estados Unidos, praticamente em todos os dias da semana haverá divulgação de dados econômicos.
Números do instituto privado ISM (sigla em inglês para
Instituto de Gestão de Oferta)
estão na agenda.
Hoje o ISM vai divulgar o resultado do índice do setor de
manufaturas de março. Na
quarta-feira, o instituto apresentará números do setor de
serviços.
Como esses dados são importantes demonstradores do
aquecimento econômico do
país, podem ter resposta importante do mercado se vierem
muito desfavoráveis.
Amanhã, os Estados Unidos
divulgam números referentes à
venda de casas e de veículos. O
setor imobiliário é uma das
principais preocupações da
economia do país.
E na sexta-feira, analistas e
investidores conhecerão dados
do mercado de trabalho americano. Assim, esse pode ser o dia
mais agitado da semana.
Como no Brasil não haverá
negócios nos mercados na sexta, o reflexo desses números só
será sentido no início da próxima semana.
"A importante agenda dos
próximos dias deve manter os
mercados internacionais voláteis, com esperado contágio para a Bolsa brasileira. Dados de
crescimento americano muito
diferentes do esperado devem
ser mal recebidos pelos mercados e podem provocar quedas
das ações", afirma Júlio Martins, diretor da Prosper Gestão
de Recursos.
Na sexta-feira passada, foi
conhecido o PCE (indicador de
gastos com consumo pessoal
nos EUA) de fevereiro. O núcleo do indicador, que desconta
os itens mais voláteis, subiu
0,3%, contra projeções de
0,2%. O número projeta uma
inflação de 2,4% em 12 meses,
acima do considerado confortável pelo Fed (Federal Reserve, o BC americano).
"Esses números sugerem que
o consumidor está em terreno
um pouco mais sólido do que
prevíamos. Os dados de preços
devem manter o Fed concentrado na inflação, e não nos riscos ao crescimento", disse à
Reuters David Sloan, economista da consultoria 4cast, em
Nova York.
Como o PCE é um dos índices que mais preocupam os integrantes do BC dos Estados
Unidos, o fato de ter vindo mais
forte que o desejado levou o
mercado a passar a achar menos provável que a autoridade
monetária venha a cortar os juros americanos ainda neste primeiro semestre.
A taxa básica de juros dos
EUA está em 5,25% anuais -a
última mudança foi em junho
de 2006. Muitos analistas vinham contando com a possibilidade de a taxa ser reduzida na
reunião de junho do Fed.
Inflação
No Brasil, o mais relevante
será a divulgação de dados de
inflação referentes a março.
Hoje a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga seu índice
de preços ao consumidor do
mês. As projeções do mercado
apontam para uma taxa em torno de 0,46%.
Na quarta-feira é a vez da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apresentar
seu índice de preços. A expectativa é que o indicador registre
elevação de 0,17%.
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