da Reportagem Local

A Força Sindical não atacou apenas os políticos durante a comemoração do Dia do Trabalho. O cantor e compositor Chico Buarque, um militante dos movimentos operários nas décadas de 60 e 70, foi criticado por Paulinho por não ter participado de eventos para comemorar a data.
"Ele disse que ia ao menos ao show da CUT, e não apareceu. O Chico ficou rico com o dinheiro do povo, com a venda de discos e agora o abandona", disse Paulinho à Folha.
As críticas de Paulinho foram feitas ao ser questionado sobre a ausência de cantores tradicionais no evento da Força. A central apostou em bandas e duplas populares, como Zezé di Camargo e Luciano e Só Pra Contrariar.
Paulinho fez outras críticas a Chico. "Convidei-o para participar do Projeto Meu Guri, que tira crianças carentes da rua. Ele disse que não tinha tempo."
Chico, por meio de sua assessoria, foi duro na resposta. Declarou que não confia na Força. Já a CUT informou que o cantor desmarcou sua participação, na festa em São Bernardo, na sexta-feira.
A assessoria de Chico negou qualquer compromisso com a entidade e declarou que o cantor tem se dedicado a compor músicas para seu novo álbum. (FF e LV)



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