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Ministro do STJ descarta "avalanche de processos'
DA REPORTAGEM LOCAL
Autor da proposta que inclui
o crime organizado nas varas
especializadas em crimes financeiros, o ministro do STJ
(Superior Tribunal de Justiça)
Gilson Dipp disse que as ressalvas feitas à mudança eram esperadas, pois "há uma tendência em criticar as novidades".
Ele afirmou que, originalmente, a proposta foi feita pela
CPI do Tráfico de Armas. "Há
uma crise de segurança pública
no país e nós temos a faca e o
queijo na mão: as varas especializadas em lavagem de dinheiro. Não há crime organizado
sem lavagem de dinheiro."
Segundo ele, essas varas foram escolhidas por serem a
vanguarda do direito penal em
tecnologia e qualificação dos
juízes. "Os processos ganharão
em qualidade e celeridade."
Para Dipp, não há riscos de
sobrecarga de trabalho: "Não
deve haver uma avalanche de
processos contra organizações
criminosas porque não há tanta
organização assim no Brasil."
Crimes como os praticados
pelo PCC (Primeiro Comando
da Capital) não seriam contemplados por essas varas porque
são de competência estadual.
Mas há uma recomendação para que Justiça estadual crie varas especializadas.
Na opinião de Dipp, o maior
problema de crime organizado
na esfera federal é a corrupção,
seguida pelos doleiros.
(MCC)
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