|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CINCO ANOS DEPOIS
Para FHC, economia apresenta "sinais de vitalidade extraordinários"
"O povo é a verdadeira âncora do real", afirma presidente
da Sucursal de Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso, em solenidade que
marcou ontem o quinto aniversário do Plano Real, reafirmou
que o "povo" é a verdadeira âncora da moeda e disse esperar
que, no fim deste ano, o ritmo da
atividade econômica projete um
crescimento de 4% para o ano
que vem.
FHC afirmou que, seis meses
depois da última crise econômica que atingiu o Brasil, a economia apresenta "sinais de vitalidade extraordinários". Ele
anunciou uma mudança no perfil de governar, ao dizer que, a
partir de agora, vai dedicar seu
dia-a-dia às "funções da gestão
empreendedora", para criar
condições para o desenvolvimento sustentável.
Segundo o presidente, há o que
comemorar no quinto aniversário da moeda, mas há também
"preocupações", "deficiências"
e "dificuldades".
"Ninguém pode negar que falta muito a fazer", disse. "Podemos ter todas as críticas, só não
podemos perder as esperanças.
Esse povo -não digo que ele viva de esperança- se motiva
com a esperança."
FHC afirmou que não está satisfeito com o valor do salário
mínimo (R$ 136). Disse querer
aumentá-lo em um "futuro que
não seja a perder de vista".
O presidente afirmou que,
apesar de os dados atuais apontarem para uma recessão de 1%
neste ano, o governo vai se esforçar para que 99 registre crescimento econômico.
O presidente FHC criticou os
que chamou de "coveiros" do
Plano Real. "Neste quinto aniversário do Real, (...) esse plano
(...) passou pela prova dos nove,
depois que seu enterro foi anunciado muitas vezes. Não faltaram os coveiros, não faltaram os
que condenaram o Real à morte
prematura."
Texto Anterior: Balança comercial volta a registrar déficit Próximo Texto: Europa decreta o fim dos free-shops Índice
|