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Senado dos EUA aprova lei do "fast track"
DA REDAÇÃO
Depois de 18 meses de difíceis
negociações entre o Congresso e a
Casa Branca, o presidente George
W. Bush finalmente conseguiu a
aprovação do projeto que lhe concede a TPA (Autoridade para Promoção Comercial, na sigla em inglês). Também conhecida como
"fast track", a lei passou ontem no
Senado e agora segue para a sanção de Bush.
Bush exerceu um forte lobby,
desde a semana passada, para que
o projeto fosse aprovado antes do
recesso de verão. Na semana passada, os deputados o aprovaram
por uma estreita margem, com
forte oposição dos democratas.
Ontem o placar no Senado foi de
64 votos a favor e 34 contra.
Com o "fast track", os congressistas não podem fazer emendas a
acordos comerciais negociados
por Bush. Podem apenas aprovar
ou rejeitar os tratados.
Bush espera acelerar as negociações de tratados bilaterais (como
os em negociação com o Chile e
com Cingapura), regionais (como
a Alca, Área de Livre Comércio
das Américas) e globais (os acordos feitos no âmbito da OMC, a
Organização Mundial do Comércio). A aprovação era vista como
uma maneira de aumentar a confiança econômica no país.
As autoridades brasileiras já
afirmaram que o texto da TPA
aprovado pelo Congresso vai de
encontro a interesses comerciais
do país. O projeto prevê, por
exemplo, que os EUA continuem
usando barreiras não-tarifárias e
aplicando salvaguardas em casos
de dumping, como as aplicadas
contra o aço importado.
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