São Paulo, terça-feira, 02 de setembro de 2008

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Crescimento continuará, mas a passos moderados, aponta GM

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O crescimento das vendas no setor automotivo deve passar de uma taxa entre 20% e 30%, verificada nos últimos meses, para algo próximo a 5%, projeta o presidente da General Motors para o Brasil e o Mercosul, Jaime Ardila.
Em ritmo mais desacelerado, a indústria automotiva, que vinha batendo recordes sucessivos, deve agora se acomodar em um patamar mais "sustentável", disse o executivo ontem no "Simpósio Tendências e Inovação no Setor Automotivo", em São Paulo.
A desaceleração explica-se em parte pelo fato de a indústria já ter atendido uma parcela da demanda reprimida por automóveis entre 2007 e 2008. A outra explicação deriva do aumento nos juros, "o que torna as condições de crédito mais difíceis", aponta Ardila.
"Mas o que importa é que vamos continuar crescendo, só que a um passo mais moderado. Não há uma leitura dramática sobre isso", afirma.
A GM prevê que as vendas domésticas do setor para este ano cheguem a 3 milhões de unidades. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram licenciados 2,2 milhões de automóveis, de acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores).
Apesar de esperar uma redução no ritmo de crescimento, Ardila acredita que o Brasil pode passar de sexto para quinto maior produtor de automóveis do mundo nos próximos anos. Em 2012, a produção de automóveis no país deve chegar a 4,2 milhões de unidades, de acordo com o presidente da GM.


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