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Crescimento continuará, mas a passos moderados, aponta GM
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O crescimento das vendas no
setor automotivo deve passar
de uma taxa entre 20% e 30%,
verificada nos últimos meses,
para algo próximo a 5%, projeta
o presidente da General Motors para o Brasil e o Mercosul,
Jaime Ardila.
Em ritmo mais desacelerado,
a indústria automotiva, que vinha batendo recordes sucessivos, deve agora se acomodar em
um patamar mais "sustentável", disse o executivo ontem
no "Simpósio Tendências e
Inovação no Setor Automotivo", em São Paulo.
A desaceleração explica-se
em parte pelo fato de a indústria já ter atendido uma parcela
da demanda reprimida por automóveis entre 2007 e 2008. A
outra explicação deriva do aumento nos juros, "o que torna
as condições de crédito mais difíceis", aponta Ardila.
"Mas o que importa é que vamos continuar crescendo, só
que a um passo mais moderado.
Não há uma leitura dramática
sobre isso", afirma.
A GM prevê que as vendas
domésticas do setor para este
ano cheguem a 3 milhões de
unidades. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram
licenciados 2,2 milhões de automóveis, de acordo com dados
da Anfavea (Associação Nacional de Fabricantes de Veículos
Automotores).
Apesar de esperar uma redução no ritmo de crescimento,
Ardila acredita que o Brasil pode passar de sexto para quinto
maior produtor de automóveis
do mundo nos próximos anos.
Em 2012, a produção de automóveis no país deve chegar a
4,2 milhões de unidades, de
acordo com o presidente da
GM.
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