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São Paulo, domingo, 02 de novembro de 2003

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"Governo ainda trava luta interna"

DA SUCURSAL DO RIO

O economista Aloísio Campelo Júnior, responsável pela divulgação da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV (Fundação Getúlio Vargas), disse perceber que o governo ainda trava uma luta interna entre os que defendem políticas de estímulos setoriais, chamadas verticais, e os que preferem políticas mais amplas que beneficiem toda a economia, horizontais.
"Aparentemente, há setores que preferem as políticas verticais, estimular um setor, criar vantagens comparativas para outro, seja via o artifício que for, tarifas de importação ou concessão de subsídios. E tem outros setores, aparentemente a turma do Palocci [Antonio Palocci Filho, ministro da Fazenda], mais comedidos."
Para Campelo Júnior, a maioria das medidas que possam ser tomadas para beneficiar a indústria pode ser dirigida à economia do país como um todo. Na reforma tributária, eliminar impostos em cascata que afetem a competitividade das exportações, por exemplo, beneficiaria toda a economia.
Mas ele ressalvou ser necessário definir metas e prazos claros para evitar que o estímulo, com o passar do tempo, ganhe um caráter apenas político. (CHICO SANTOS)


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