da Reportagem Local

A cotação do dólar comercial ficou ontem em R$ 1,759. Esse foi o menor valor atingido pela moeda desde o final de junho do ano passado.
O câmbio valorizou-se sucessivamente nos últimos três dias. Ontem, o dólar registrou baixa de 0,22%.
Segundo alguns operadores, o superávit da balança comercial em fevereiro, de US$ 78 milhões, e o baixo volume de negócios contribuíram para a queda nos últimos dias.
Um analista também apontou um volume maior de operações de venda por parte dos bancos como um dos motivos da baixa. As instituições teriam vendido dólares para aproveitar o feriado de Carnaval e obter ganhos com o prazo de entrega da moeda. Segundo o operador, os bancos só precisam entregá-la na quarta e ganham quatro dias para aplicar o dinheiro no mercado externo.
Para José Roberto Leme, da Safic, a tendência é que o mercado de câmbio siga estável nos próximos dias. "Não há nada no cenário que possa indicar grandes alterações", disse.
A Bovespa fechou em alta de 0,34%, chegando a 18.015 pontos. O volume de negócios que, segundo os operadores, foi fraco pela manhã, subiu no final da tarde e o giro financeiro da Bolsa foi de R$ 912,02 milhões.
Não apenas o volume negociado surpreendeu novamente como também as altas e baixas do dia. O pregão abriu em alta e chegou a subir 1,12% até despencar quando os pregões das Bolsas nova-iorquinas abriram em baixa.
A partir daí, os negócios seguiram as oscilações do Dow Jones, que recuperou-se no final da tarde. Os investidores brasileiros parecem incertos quanto ao melhor indicador de ânimos nos EUA.
Há pelo três meses, o Ibovespa vem seguindo de perto os negócios na Bolsa eletrônica Nasdaq. Ontem, no entanto, quem empurrou os negócios no Brasil foi o Dow Jones, que fechou em alta de 0,27%, batendo em 10.164 pontos.
O Nasdaq100 fechou em baixa de 1,73% e o Nasdaq Composite de 0,62%.
(MARCELO BILLI)


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