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Ganho do grupo no Brasil é o
maior desde 97
DA ENVIADA ESPECIAL A LONDRES
No Brasil, 2008 foi positivo para o HSBC: o banco
registrou uma alta de 9%
no seu lucro líquido, que
chegou a R$ 1,35 bilhão
-trata-se do melhor resultado obtido pela instituição desde que desembarcou no país, em 1997.
O aumento de 27% da
sua carteira de crédito explica em boa parte o crescimento dos ganhos.
Porém, diante das incertezas trazidas pela crise, o
HSBC está adotando uma
posição mais conservadora tanto no que diz respeito às suas políticas de concessão de empréstimos
(incluindo as da financeira
Losango) quanto à estratégia de crescimento no
mercado nacional.
"Estamos sendo mais
cuidadosos com o crédito
e mantendo os custos sob
estrito controle", afirmou
Shaun Wallis, presidente
do HSBC no Brasil.
Observando o aumento
da inadimplência ao redor
do globo, desde o segundo
trimestre do ano passado o
banco começou a reavaliar
os seus modelos de risco e
liberação de financiamentos, cortando os limites de
cheque especial e cartão
de crédito não utilizados
pelos clientes e cobrando
taxas mais altas.
Segundo Wallis, a tática
do banco para avançar no
país não será a de distribuir crédito agressivamente -mesmo reconhecendo que alguns nichos,
como o imobiliário, estejam se mostrando atraentes-, mas estreitar o relacionamento com os dez
milhões de clientes, oferecendo outros produtos.
Enquanto outros executivos do grupo até admitiam a possibilidade de
aquisições pelo mundo,
Wallis diz que não é o momento ideal para isso. Ele
descartou comprar os ativos do Citigroup no Brasil,
se fossem colocados à venda, bem como alguma participação na Redecard.
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