São Paulo, terça-feira, 03 de março de 2009

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Ganho do grupo no Brasil é o maior desde 97

DA ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

No Brasil, 2008 foi positivo para o HSBC: o banco registrou uma alta de 9% no seu lucro líquido, que chegou a R$ 1,35 bilhão -trata-se do melhor resultado obtido pela instituição desde que desembarcou no país, em 1997.
O aumento de 27% da sua carteira de crédito explica em boa parte o crescimento dos ganhos.
Porém, diante das incertezas trazidas pela crise, o HSBC está adotando uma posição mais conservadora tanto no que diz respeito às suas políticas de concessão de empréstimos (incluindo as da financeira Losango) quanto à estratégia de crescimento no mercado nacional.
"Estamos sendo mais cuidadosos com o crédito e mantendo os custos sob estrito controle", afirmou Shaun Wallis, presidente do HSBC no Brasil.
Observando o aumento da inadimplência ao redor do globo, desde o segundo trimestre do ano passado o banco começou a reavaliar os seus modelos de risco e liberação de financiamentos, cortando os limites de cheque especial e cartão de crédito não utilizados pelos clientes e cobrando taxas mais altas.
Segundo Wallis, a tática do banco para avançar no país não será a de distribuir crédito agressivamente -mesmo reconhecendo que alguns nichos, como o imobiliário, estejam se mostrando atraentes-, mas estreitar o relacionamento com os dez milhões de clientes, oferecendo outros produtos.
Enquanto outros executivos do grupo até admitiam a possibilidade de aquisições pelo mundo, Wallis diz que não é o momento ideal para isso. Ele descartou comprar os ativos do Citigroup no Brasil, se fossem colocados à venda, bem como alguma participação na Redecard.


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