DA REDAÇÃO

A inflação na zona do euro (formada por 16 países que têm o euro como moeda comum) subiu para 1,2% no mês passado -ante 1,1% em janeiro-, mas permanece a expectativa de que o BCE (Banco Central Europeu) corte a taxa de juros, sobretudo porque os dados mostram que a indústria da região continua a encolher.
O aumento não deve ser suficiente para que o BCE desista de retomar a sua política de corte de juros, já que a meta do organismo é de uma inflação de cerca de 2%. O BCE se reúne depois de amanhã, e seu presidente, Jean-Claude Trichet, já sinalizou que, após a pausa em janeiro, a taxa (hoje em 2% anuais) voltará a ser reduzida.
A economia da zona do euro encolheu nos últimos nove meses do ano passado, e os dados deste começo não mostram um cenário muito diferente. A atividade industrial teve queda recorde em fevereiro, com as empresas cortando a produção devido à crise. E as vendas de carro continuaram a desabar no mês passado. Na Espanha, a queda foi de 49%, e, na Itália, de 24,5%.


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