|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Empresário diz que não sabia das condições
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria de imprensa
da Gol informou que Constantino de Oliveira vendeu a
sua participação na fazenda
Tabuleiro, da qual era investidor, meses depois da ação
do Ministério do Trabalho e
da Polícia Federal, em agosto
de 2003. Seu Nenê ficou indignado com a situação degradante encontrada na fazenda, segundo a assessoria.
O nome do empresário está na lista do Ministério do
Trabalho dos que exploram
trabalho análogo ao escravo
porque faltou um procedimento burocrático a ser formalizado, de acordo com os
assessores da Gol.
O investimento na fazenda
era de caráter individual de
seu Nenê -não tinha qualquer relação com a Gol, frisa
a assessoria da empresa.
Em setembro de 2003, um
mês após a ação na fazenda, o
presidente do conselho de
administração da Gol fez publicar uma publicidade na
qual expunha as razões pelas
quais se tornara sócio da fazenda. De acordo com o texto, assinado por seu Nenê,
ele comprou a fazenda porque imaginara ser possível
fazer um "empreendimento
moderno", que beneficiaria,
de modo direto e indireto,
5.000 pessoas.
"É com desgosto que vi
meu nome ligado a uma acusação de desrespeito aos direitos humanos", diz o texto.
"Na minha memória, o projeto da fazenda, que tanto me
entusiasmou, estará sempre
maculado por este triste episódio, razão pela qual decidi
me retirar dessa sociedade."
Texto Anterior: Lista de trabalho escravo tem dono da Gol Próximo Texto: PF prende empresário por importação ilegal Índice
|