São Paulo, terça-feira, 03 de abril de 2007

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Outro lado

Empresário diz que não sabia das condições

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria de imprensa da Gol informou que Constantino de Oliveira vendeu a sua participação na fazenda Tabuleiro, da qual era investidor, meses depois da ação do Ministério do Trabalho e da Polícia Federal, em agosto de 2003. Seu Nenê ficou indignado com a situação degradante encontrada na fazenda, segundo a assessoria.
O nome do empresário está na lista do Ministério do Trabalho dos que exploram trabalho análogo ao escravo porque faltou um procedimento burocrático a ser formalizado, de acordo com os assessores da Gol.
O investimento na fazenda era de caráter individual de seu Nenê -não tinha qualquer relação com a Gol, frisa a assessoria da empresa.
Em setembro de 2003, um mês após a ação na fazenda, o presidente do conselho de administração da Gol fez publicar uma publicidade na qual expunha as razões pelas quais se tornara sócio da fazenda. De acordo com o texto, assinado por seu Nenê, ele comprou a fazenda porque imaginara ser possível fazer um "empreendimento moderno", que beneficiaria, de modo direto e indireto, 5.000 pessoas.
"É com desgosto que vi meu nome ligado a uma acusação de desrespeito aos direitos humanos", diz o texto. "Na minha memória, o projeto da fazenda, que tanto me entusiasmou, estará sempre maculado por este triste episódio, razão pela qual decidi me retirar dessa sociedade."


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