São Paulo, quarta-feira, 03 de maio de 2006

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MULTIMÍDIA

Financial Times - de Londres

Bolívia procura elevar a receita

INGLATERRA - O jornal britânico de negócios afirmou, em editorial, que o plano de nacionalizar o gás boliviano "é menos uma ocupação propriamente dita e mais uma tentativa de extrair receita para o Tesouro". Apesar de dizer que não há nada errado em querer aumentar a arrecadação, o jornal afirma que a decisão é arriscada, porque pode alienar empresas importantes para a Bolívia. O texto conclui dizendo que os países da América Latina precisam "de políticas, e não de atitudes".

The New York Times - de Nova York

Governos querem controlar energia

ESTADOS UNIDOS - O diário norte-americano destacou, em matéria sobre a nacionalização dos hidrocarbonetos bolivianos, que "o decreto é o mais recente passo por governos latino-americanos, da Venezuela ao Equador, para ter maior controle sobre o setor de energia, movimento que dá arrepios em produtores estrangeiros [de petróleo]". O "NYT" destaca ainda que, em abril, o presidente da Venezuela e "mentor" de Morales, Hugo Chávez, retomou campos das empresas Total e ENI.

El País - de Madri

Bolívia precisa de estrangeiros

ESPANHA - Em editorial, o jornal criticou a decisão de Evo Morales, dizendo que, "ainda que seja compreensível que a Bolívia queira ser a primeira beneficiária de seus recursos naturais, [...] precisa também do investimento estrangeiro". A nacionalização põe "em jogo a credibilidade de suas garantias jurídicas". O diário afirma ainda que "o investimento estrangeiro não pode ser um jogo de soma zero em que um ganha -nesse caso, o Estado- e outro perde -as empresas".

El Deber - de Santa Cruz de la Sierra

País tenta de novo recuperar recursos

BOLÍVIA - O diário boliviano destaca que é a terceira vez em 70 anos que o governo boliviano tenta recuperar seus recursos naturais e afirma que "a comemoração popular inicial, a incerteza do setor privado, a preocupação de alguns governos e a desconfiança dos investidores que exploram os recursos de hidrocarbonetos [...] compõem um cenário conjuntural complexo". O texto questiona ainda se os planos da Bolívia resistirão às pressões contrárias a essa nacionalização.


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