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Falta de combustíveis e rumor de reajuste causam fila em postos na Argentina
ADRIANA KÜCHLER
DE BUENOS AIRES
A falta de combustíveis
que atinge a Argentina há
meses se agravou nos últimos dias nos postos da capital e da Grande Buenos Aires, onde se formaram grandes filas para abastecer e, em
alguns, se vendiam quantidades limitadas.
Há rumores de que os preços dos combustíveis vão subir cerca de 5% nos próximos dias, o que eleva e demanda. O país tem acordo de
congelamento de preços
com as petroleiras há cerca
de três anos, mas recentemente autorizou aumentos.
O presidente da Federação
de Entidades de Combustíveis da Província de Buenos
Aires, Luis Malchiodi, disse
que "nunca houve um desabastecimento semelhante" e
pediu a intervenção do governo. "Há centenas de postos sem combustíveis e muitos que não podem atender a
demanda que recebem."
No domingo, a Petrobras
Energia, subsidiária na Argentina, publicou comunicado nos jornais anunciando
ampliação dos horários de
distribuição de refinarias e
importações para evitar o
desabastecimento. Nos últimos dias, Esso e YPF fizeram
declarações semelhantes.
Em março, a Petrobras foi
multada por falta de combustíveis em seus postos,
mas na quarta a empresa disse que a situação dos postos
era normal.
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