DA REPORTAGEM LOCAL

O administrador da massa falida do Banco Santos, Vânio Aguiar, defende a liquidação e afirma que atende aos interesses dos credores.
Aguiar sustenta que não tinha como prever a expressiva valorização que os títulos de Bovespa e BM&F tiveram depois de vendidos.
Segundo ele, o comitê de credores e o ex-dono do banco, Edemar Cid Ferreira, conheciam os detalhes da operação, mas não se manifestaram contrariamente. Aguiar afirma que o ex-dono e mesmo os credores eram ouvidos.
Nomeado pelo juiz da Vara de Falência, o interventor não pode ser responsabilizado por inabilidade ou falta de visão estratégica. Por outro lado, ele tem de zelar pelo interesse da massa falida/credores -ou seja, vender os ativos pelo maior valor possível, com o objetivo de diminuir o prejuízo dos credores.
Segundo o BC, o encerramento da corretora deve sair em breve.
Ainda de acordo com o BC, mesmo que a corretora fosse mantida, sua operação seria inviabilizada por conta da situação precária do Banco Santos.


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