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OUTRO LADO
Bedran nega envolvimento com Telemig
DA SUCURSAL DO RIO
Antonio Domingos Bedran disse à Folha que Sérgio Santos Sette Câmara, Roberta Brandão Souza e Luiz
Flávio Bastos, do escritório
Sette Câmara, Brandão e
Bastos Advogados Associados, trabalhavam no escritório Antonio Domingos Bedran e Advogados Associados (Belo Horizonte), quando assumiu o cargo de procurador da Anatel, em 98.
Na ocasião, segundo ele,
Sérgio Sette Câmara deixou
a sociedade e abriu escritório próprio. ""Ele queria prestar serviços a empresas de telecomunicações, e eu não
admitia. Ele saiu, e eu fiquei
com a Roberta e com o Luiz
Flávio. Em 2000, quando eu
deixei o escritório, os três se
juntaram de novo", disse.
Bedran nega que tenha
vínculo com o escritório Sette Câmara e que tenha prestado serviços à Telemig Celular. ""Isso é denúncia de
gente picareta. Desafio a me
apresentarem uma petição
da Telemig assinada por
mim." Ele diz não ver constrangimento no fato de seus
ex-sócios defenderem os interesses da Telemig em um
processo na Anatel. ""Constrangimento, por quê? Você
pode cercear o direito de
uma pessoa vir à Anatel?"
Informado de que os telefones do escritório Sette Câmara ainda figuram em seu
nome na lista da Telemar,
reagiu: ""Não pode. Já saí há
muito tempo". Ele diz que
não vê conflito no fato de ter
acumulado, por dois anos, a
função de procurador da
Anatel e de advogado. ""Não
há conflito. Nunca advoguei
contra o setor público."
Bedran assumiu a Procuradoria-Geral da Anatel em
agosto de 98 e manteve seu
escritório até novembro de
2000. Ele diz que o processo
da Anatel contra a Telemig
ainda não passou pela procuradoria. Afirma também
que se manifestou em ações
que envolvem o Opportunity autorizado pela direção
e que dá ciência dos casos ao
presidente da Anatel.
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