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BNDES reduz a 4,5% juros para indústria farmacêutica
Taxa é válida para projetos aprovados no Profarma
RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social),
Luciano Coutinho, anunciou
ontem a redução da taxa de juros fixa de 6% para 4,5% ao ano
para os projetos aprovados no
Profarma (Programa de Apoio
ao Desenvolvimento da Cadeia
Produtiva Farmacêutica).
Coutinho esteve ao lado do
Ministro da Saúde, José Gomes
Temporão, na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio, para a assinatura de concessão de
R$ 30 milhões para a Fiocruz
construir o Centro Integrado
de Protótipos, Biofármacos e
Reativos para Diagnóstico.
A taxa é a mais baixa cobrada
nos financiamentos concedidos pelo banco, que pretende
atrair mais clientes para o programa na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação na
cadeia produtiva farmacêutica
nacional.
Iniciado em 2004, o Profarma tem 47 operações em curso,
no total de R$ 935 milhões.
"Esperamos dobrar esse número nos próximos dois anos.
Queremos ajudar a capacitar
empresas para produzir e exportar em escala crescente. Os
cientistas desenvolvem, a Fiocruz faz os protótipos e o
BNDES financia", disse.
O centro só será inaugurado
em julho de 2009, segundo previsão do ministério. Vai desenvolver vacinas virais e bacterianas, biofármacos e reativos para diagnósticos.
A construção do centro integrado na Fiocruz vai reduzir à
metade os gastos de cerca de R$
900 milhões anuais do Ministério da Saúde com uma lista de
14 medicamentos considerados
"especiais" pelo órgão, informaram dirigentes da fundação.
A nova fábrica permitirá à
Fiocruz produzir o antiviral Interferon alfa 2B humano recombinante, medicamentos
para o combate à hepatite C e a
Alfapoetina humana recombinante, para o tratamento de
anemia grave, comum em pacientes com deficiência renal.
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