São Paulo, sexta-feira, 03 de agosto de 2007

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

BATE EM R$ 100
Oferta menor e melhora nas vendas impulsionaram os preços do feijão, segundo analistas do setor. O tipo carioquinha chegou a ser negociado ontem a R$ 100, com alta de 13,4%.

RITMO MELHOR
As exportações do setor de couro somaram US$ 1,28 bilhão de janeiro a julho deste ano, com aumento de 26% em relação a igual período de 2006. O valor corresponde a 71,6% do total alcançado em todo o ano passado.

É MAIS
Os preços oferecidos pelos frigoríficos para o boi são apenas referenciais para o mercado. Quem tem animais disponíveis consegue pagamentos diferenciados dos compradores, que estão com escalas curtas (dois a três dias), avaliam técnicos da Scot Consultoria.

MERCADO ENXUTO
A dificuldade em encontrar animais prontos para comprar levou alguns frigoríficos a reduzir em 50% o abate diário. Outros optaram pelo abate em dias alternados. Com essa redução, o mercado de carnes está enxuto no atacado e os preços acumulam alta de 11,1% no ano, na avaliação da Scot.

CARNE NATURAL
A melhoria no poder de compra da população faz aumentar a venda de carnes especiais nos supermercados. Amauri Gouveia, da rede Andorinha, um dos primeiros a acreditar na aceitação do consumidor por essas carnes, diz que negocia 280 toneladas por mês desse tipo de produto, bem acima das 100 toneladas de 2001.

ACIMA DO PREVISTO
As exportações de trigo dos EUA superaram as expectativas, dando novo ânimo aos preços do produto no mercado futuro de Chicago. O primeiro contrato foi negociado ontem a US$ 6,42 por bushel, com alta de 0,9%.

PERDA DE FÔLEGO
A dúzia de ovos foi negociada a R$ 39, em média, nas granjas paulistas. O valor, embora supere os R$ 22,71 de há um ano, já começa a mostrar retração em relação aos R$ 40,50 de junho. Segundo o analista José Carlos Teixeira, nos seis primeiros meses deste ano a dúzia de ovos esteve, em média, a R$ 32,51, valor 32% superior ao de igual período de 2006.

CAFÉ NO JAPÃO
As exportações de cafés especiais aumentam a cada ano, mas o Brasil precisa marcar presença em eventos internacionais e fazer novos contatos para ampliar as vendas. A avaliação é de Marcelo Vieira, presidente da BSCA (associação de cafés especiais), que acaba de participar de feira no Japão.


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