São Paulo, sexta-feira, 03 de setembro de 2004

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Desemprego é ainda principal "nó" da região

DA REDAÇÃO

Apesar do otimismo do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, quanto à recuperação econômica na zona do euro, o desemprego, um dos principais nós da região, não mostrou avanços em julho, segundo os dados de ontem.
A taxa continuou em 9% em julho na zona do euro e cresceu a um ritmo acima do esperado na principal economia, a Alemanha, para 10,6% da população ativa. Os desempregados no país chegaram a 4,35 milhões (24 mil novas pessoas).
Em junho, o mercado de trabalho alemão chegara a mostrar sinais de melhora -com a perda de apenas mil vagas-, após medidas introduzidas pela administração do chanceler Gerhard Schröder.
O desemprego é considerado o ponto fraco do governo Schröder desde seu primeiro mandato, e a taxa está estacionada em torno de 10% da população ativa desde o fim dos anos 90, a despeito das diversas decisões já anunciadas.
Ao mesmo tempo em que tenta reduzir o desemprego, o chanceler, pressionado pela necessidade de respeitar o Pacto de Estabilidade e Crescimento, enfrenta resistência para aprovar reformas trabalhistas, que prevêem a redução de benefícios à população.


Com agências internacionais

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