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Desemprego é
ainda principal
"nó" da região
DA REDAÇÃO
Apesar do otimismo do presidente do BCE, Jean-Claude
Trichet, quanto à recuperação
econômica na zona do euro, o
desemprego, um dos principais nós da região, não mostrou avanços em julho, segundo os dados de ontem.
A taxa continuou em 9% em
julho na zona do euro e cresceu
a um ritmo acima do esperado
na principal economia, a Alemanha, para 10,6% da população ativa. Os desempregados
no país chegaram a 4,35 milhões (24 mil novas pessoas).
Em junho, o mercado de trabalho alemão chegara a mostrar sinais de melhora -com a
perda de apenas mil vagas-,
após medidas introduzidas pela administração do chanceler
Gerhard Schröder.
O desemprego é considerado
o ponto fraco do governo
Schröder desde seu primeiro
mandato, e a taxa está estacionada em torno de 10% da população ativa desde o fim dos
anos 90, a despeito das diversas
decisões já anunciadas.
Ao mesmo tempo em que
tenta reduzir o desemprego, o
chanceler, pressionado pela
necessidade de respeitar o Pacto de Estabilidade e Crescimento, enfrenta resistência para
aprovar reformas trabalhistas,
que prevêem a redução de benefícios à população.
Com agências internacionais
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