São Paulo, quarta-feira, 03 de outubro de 2007

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outro lado

Empresa diz que ocupou espaço das estrangeiras

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Vale defende o ponto de vista de que é uma empresa nacional que cresceu comprando mineradoras que eram controladas por empresas estrangeiras. Sob esse argumento, sustenta que sua consolidação no Brasil foi fruto de um processo mundial no setor e, na verdade, representou para o país uma nacionalização.
Ainda de acordo com a empresa, hoje há ao menos três grandes projetos de outros grupos privados para explorar minério com objetivo de venda no mercado externo. Somados, esses projetos poderiam colocar no mercado aproximadamente 90 milhões de toneladas por ano.
No mercado interno, a Vale defende que mantém um bom relacionamento com pequenas mineradoras, comprando parte sua produção. A Vale abastece cerca de 50% do mercado interno, estimado em 40 milhões de toneladas por ano.
A Vale informou ainda que, no negócio de mineração, é importante que a empresa tenha a mina, ferrovia e o porto. Sem isso, não há escala nem preço para competir. A ferrovia é vista como uma correia transportadora da mina até o porto.
A empresa informou também que vem cumprindo a decisão de garantir uma "janela" de exportação para outras mineradoras no terminal de Sepetiba (RJ).
De acordo com a empresa, os novos projetos privados de produção e exportação de minério de ferro vão usar a ferrovia MRS para exportar. A Vale defende que não tem poder de mando na ferrovia: ela divide o controle com CSN, Gerdau, Usiminas e outros acionistas. Ainda de acordo com a empresa, os portos de Trombetas (PA) e Ubu (ES) não pertencem à companhia, e sim a empresas coligadas (MRN e Samarco), que não são controladas.


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