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outro lado
Empresa diz que ocupou espaço das estrangeiras
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Vale defende o ponto de
vista de que é uma empresa
nacional que cresceu comprando mineradoras que
eram controladas por empresas estrangeiras. Sob esse
argumento, sustenta que sua
consolidação no Brasil foi
fruto de um processo mundial no setor e, na verdade,
representou para o país uma
nacionalização.
Ainda de acordo com a empresa, hoje há ao menos três
grandes projetos de outros
grupos privados para explorar minério com objetivo de
venda no mercado externo.
Somados, esses projetos poderiam colocar no mercado
aproximadamente 90 milhões de toneladas por ano.
No mercado interno, a Vale defende que mantém um
bom relacionamento com
pequenas mineradoras,
comprando parte sua produção. A Vale abastece cerca de
50% do mercado interno, estimado em 40 milhões de toneladas por ano.
A Vale informou ainda
que, no negócio de mineração, é importante que a empresa tenha a mina, ferrovia
e o porto. Sem isso, não há
escala nem preço para competir. A ferrovia é vista como
uma correia transportadora
da mina até o porto.
A empresa informou também que vem cumprindo a
decisão de garantir uma "janela" de exportação para outras mineradoras no terminal de Sepetiba (RJ).
De acordo com a empresa,
os novos projetos privados
de produção e exportação de
minério de ferro vão usar a
ferrovia MRS para exportar.
A Vale defende que não tem
poder de mando na ferrovia:
ela divide o controle com
CSN, Gerdau, Usiminas e outros acionistas. Ainda de
acordo com a empresa, os
portos de Trombetas (PA) e
Ubu (ES) não pertencem à
companhia, e sim a empresas
coligadas (MRN e Samarco),
que não são controladas.
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