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Tele cita cláusulas de sigilo em resposta à CVM
DA SUCURSAL DO RIO
Antes de recorrer à agência
reguladora dos mercados nos
Estados Unidos, a Associação
dos Engenheiros de Telecomunicações questionou os dados
de investimentos publicados
pela Telefônica perante a CVM
(Comissão de Valores Mobiliários), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), ao
BNDES e ao Ministério Público
Federal.
A CVM questionou a Telefônica sobre a afirmação de Bottesi de que os fornecedores de
equipamentos não confirmavam a existência de contratos
com a empresa.
O diretor de Relações com
Investidores da companhia,
Gilmar Camurra, respondeu à
CVM que as empresas, certamente, negaram a existência
dos contratos para resguardarem-se dos concorrentes e porque os contratos têm cláusulas
de sigilo.
O BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social) concedeu empréstimo de R$ 2 bilhões à Telefônica
para ampliação de sua rede.
Em razão disso, a associação
levou a dúvida sobre a veracidade dos investimentos ao banco
de fomento estatal. Este respondeu, por carta, em setembro, que não poderia dar as informações, por dever de sigilo
bancário.
Ministério Público
Já o Ministério Público Federal decidiu instaurar um procedimento administrativo para
apurar as acusações.
A Associação dos Engenheiros de Telecomunicações tem
sede em São Paulo e foi criada
em 1989, nove anos antes da
privatização do Sistema Telebrás.
Ruy Bottesi foi engenheiro
da Telesp antes da privatização
da empresa de telefonia do Estado de São Paulo e agora, segundo declarou à Folha, presta
consultorias e é professor em
cursos de pós-graduação da
Fundação Getulio Vargas na cidade de Campinas (SP).
A entidade ganhou evidência, em julho, quando enviou ao
Conselho Consultivo da Anatel
um parecer técnico sobre o
motivo das falhas no serviço de
banda larga da Telefônica.
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