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BBA vê queda de 25% na demanda por empréstimos
DA REPORTAGEM LOCAL
A demanda das grandes empresas por novos financiamento caiu 25% nas últimas semanas, segundo estimativa do Itaú
BBA com base nas consultas
dos clientes. A percepção contrasta com a visão no governo
de que os bancos privados se recusaram a financiar as empresas brasileiras que perderam linhas de crédito no exterior.
"A gente está sentindo uma
redução significativa na demanda. As empresas estão com
estoques altos, e vários investimentos foram postergados",
disse Alberto Fernandes, vice-presidente do Itaú BBA.
Apesar da queda na demanda, o crédito cresceu 2,9% de
setembro para outubro. A concessão de novos empréstimos
caiu 3% no período. Segundo o
presidente do Itaú, Roberto Setubal, a crise chamou a atenção
para o desconhecimento que os
bancos tinham quanto à exposição de seus clientes em outras
instituições. "Uma lição é que a
gente precisa saber se a empresa tem risco com outro banco."
Setubal acredita que a fusão
completa com o Unibanco demore até três anos. As operações de banco de investimento
do Itaú BBA serão fundidas
com a mesma área do Unibanco, mas o segmento permanecerá funcionando como um
banco independente. Desde a
compra do BBA em 2002, o
Itaú manteve os principais executivos como sócios no negócio. "É importante manter os
executivos como sócios. O desafio de ser um banco de atacado em um grande conglomerado é não virar um generalista.
Queremos liderar em vários
segmentos", disse Candido
Bracher, presidente do Itaú
BBA.
(TONI SCIARRETTA)
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