São Paulo, domingo, 04 de janeiro de 2004

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PAINEL S.A.

Crédito...
O motor do crescimento em 2004 será o crédito bancário, segundo Roberto Luis Troster, da Febraban. De acordo com a pesquisa Febraban de dezembro, o crédito bancário deverá ter uma expansão nominal de 15,85% em 2004. Considerando uma inflação da ordem de 6%, haverá uma expansão real de 10%.

...em expansão
A Febraban estima em 10% o aumento do crédito em 2003. Até novembro, o crédito havia subido 7,7% no acumulado dos últimos 12 meses, sendo que 5,1% dessa alta ocorrera no último trimestre.

Projeção
A relação crédito/PIB, que deve ter fechado 2003 nos 25%, estará na casa dos 27,5% ao apagar das luzes deste ano, segundo a Febraban. O PIB deverá apresentar um crescimento de 3,55%.

Fome Zero
Os Correios fecharam 2003 com 614 toneladas de alimentos arrecadadas para o Fome Zero. Deste total, quase 220 toneladas foram arrecadas em dezembro. Todas as 24 diretorias regionais adotaram no mês passado o sistema de mutirão para aumentar a contribuição. A iniciativa envolveu 10 mil pessoas entre funcionários e voluntários.

Vida versus...
O mercado de seguros faturou R$ 30 bilhões em 2003, o que significa um crescimento de 26,2% em relação a 2002, segundo previsão da Susep. O ramo vida foi a sensação, com expansão, de janeiro a outubro de 2003, de 64% em relação a 2002. Sem o VGBL, o setor teria crescido apenas 5%.

...automóvel
Com o sucesso do VGBL, o ramo vida registrou uma arrecadação de R$ 11,4 bilhões de janeiro a outubro de 2003, 38% do total de prêmios. O ramo de automóveis arrecadou R$ 8,7 bilhões, 29% do mercado.

Tiro na mosca
A GM superou, em 2003, a meta de US$ 1,2 bilhão de exportações de automóveis do Brasil e da Argentina, um crescimento de 25% em relação a 2002. Desse total, US$ 1 bilhão foi exportado do Brasil.
E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

O efeito "spread"

A queda no "spread" será uma das principais razões para o aumento do crédito em 2004, segundo Roberto Luis Troster, da Febraban. De acordo com o economista, os números de novembro já mostram uma queda nos "spreads" em relação a um ano. O "spread" médio de operações de crédito de pessoa jurídica caiu de 17,3% para 14,4% e o de pessoa física de 53,5% para 51,2%. No mesmo período, os compulsórios subiram de R$ 117 bilhões para R$ 120 bilhões, a tributação sobre empréstimos subiu e o volume de empréstimos direcionados aumentou de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. "Quedas expressivas nos "spreads" seriam obtidas se compulsórios, tributação e empréstimos direcionados diminuíssem em vez de subir."



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