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São Paulo, terça-feira, 04 de fevereiro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

C-Bond sobe com retratação da Goldman Sachs; dólar oscila e fecha estável, e Bovespa recua 0,28%

Risco-país cai 1,5% e fecha a 1.303 pontos

DA REPORTAGEM LOCAL

As boas e as más notícias que circularam pelo mercado financeiro não foram capazes de traçar uma tendência única para o dólar ontem. A moeda chegou a cair 1,56% e depois a subir 0,85%, mas fechou estável, cotada a R$ 3,515.
O Ibovespa, índice que mede a variação do preço das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, fechou com desvalorização de 0,28%.
No mercado internacional, o dia foi favorável para os papéis brasileiros. O risco-país caiu 1,51%, para 1.303 pontos, influenciado pelo otimismo dos investidores com a afirmação do banco Goldman Sachs de que errou ao rebaixar o Brasil no mês passado. O C-Bond, principal título da dívida pública transacionado no exterior, fechou em alta de 0,72%.
Para alguns operadores, se não fosse a continuidade da instabilidade externa e rumores de especuladores, a cotação do dólar poderia ter caído, em razão da posse dos senadores e deputados no final de semana.
As escolhas do senador José Sarney (PMDB-AP) para presidir o Senado e do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) para a presidência da Câmara foram interpretadas como favoráveis para a aprovação das reformas previdenciária e tributária.
Segundo analistas, as reformas poderiam propiciar um ambiente favorável para a apreciação generalizada dos ativos brasileiros, como queda do dólar e elevação dos preços das ações na Bovespa.

Papéis
A captação de 70 milhões no mercado internacional pelo Bradesco ofuscou a divulgação de queda de 6,9% no lucro líquido da instituição em 2002. As ações preferenciais do banco subiram 2,12%.
Segundo operadores, o Itaú também estaria preparando uma captação, e isso fez os papéis PN se valorizarem em 3,2%.
Ontem a Acesita aprovou a venda da sua parte na CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) para a sua controladora, a Acelor, e para a Vale do Rio Doce. A notícia fez com que a ação PN da empresa subisse 5,6% -a maior valorização do Ibovespa ontem.
As maiores baixas foram novamente concentradas no setor de energia e telecomunicações. As maiores quedas foram Embratel PN (5,5%), Tractebel ON (5%) e Tele Nordeste Celular PN (4,1%). (GEORGIA CARAPETKOV)


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