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Descoberta valoriza papéis da companhia
DA SUCURSAL DO RIO
Em 2007, a Petrobras
viveu duas realidades distintas: passou de uma empresa com a imagem arranhada pela crise da Bolívia
e pelo desempenho da
produção aquém do esperado a uma companhia
muito bem-sucedida na
missão de ampliar reservas e realizar descobertas
de petróleo e gás.
Essa virada, claro, refletiu-se no preço das ações.
Após iniciar o ano em queda, os papéis se recuperaram e fecharam 2007 com
altas de 98,9% (ON) e 84%
(PN), segundo dados da
Economática. Em 2007, o
Ibovespa subiu 43,65%.
Em meio à disputa com
o governo da Bolívia sobre
a posse de duas refinarias,
a estatal se desgastou e
seus papéis começaram o
ano ladeira abaixo.
"As descobertas [de petróleo e gás na bacia de
Santos, anunciadas posteriormente] representaram um divisor de águas
[no desempenho das
ações]", afirmou Vladmir
Pinto, da equipe de analistas do Unibanco.
Para Nelson Rodrigues
de Matos, analista do Banco do Brasil, com isso, fatores como a frustrante
produção de petróleo de
2007 (que cresceu 0,8%),
causada pelo atraso na entrada de plataformas, deixaram de influenciar negativamente as ações.
(PS)
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