São Paulo, quarta-feira, 04 de abril de 2007

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Para analistas, incertezas sobre os EUA podem manter oscilações no mercado

DA REPORTAGEM LOCAL

Com os mercados voltando aos níveis pré-turbulência chinesa, os ativos financeiros mostraram o quão rápido podem se recuperar.
Bolsas de Valores como a brasileira e a americana voltaram a patamares anteriores ao do fatídico 27 de fevereiro, quando o mercado acionário de Xangai desabou quase 9% e arrastou o resto mundo.
Apesar do cenário para os mercados financeiros ser positivo, passado o susto chinês, analistas lembram que muitos sobressaltos ainda podem ocorrer ainda daqui para o fim do ano.
"Devemos ter, sim, novas ondas de volatilidade nos próximos meses, pois há muitas incertezas em relação à economia norte-americana", diz Alexandre Maia, da GAP Asset Management. "Mas o que esse último episódio de turbulências demonstrou é que esses períodos de volatilidade têm sido temporários, com a retomada da alta das Bolsas em pouco tempo", afirma o economista.
No dia 27 de fevereiro, a Bolsa de Valores de São Paulo amargou pesada perda de 6,6%. Nos últimos 20 dias, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, acumulou valorização de 8,3%.
O dólar, que iniciou março a R$ 2,12, vale hoje R$ 2,037, seu mais baixo valor desde 2001.
"A chance de haver alguma crise pesada e duradoura, que prejudique muito o Brasil, é remota. O que pode ocorrer é o que aconteceu no episódio da China. Ou seja, uma turbulência externa acaba por derrubar os mercados mundiais por alguns dias ou mesmo semanas. Passado o pior, acabam por se recuperar rapidamente", avalia Mário Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação.
(FABRICIO VIEIRA)


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