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Foco
Grifes famosas obtêm liminar e Justiça fecha shopping na 25 de Março
Caio Guatelli/Folha Imagem
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Comerciante chinês que trabalha no Shopping 25 de Março é detido por policial militar |
DO "AGORA"
A Justiça interditou ontem
o Shopping 25 de Março, na
região central da capital paulista, para busca e apreensão
de produtos falsificados das
grifes Puma e Diesel.
A comunidade chinesa, que
é proprietária de grande parte das lojas no local, revoltou-se com a determinação judicial. Seis pessoas foram detidas por desacato a autoridade, danos morais e falsa comunicação de crime.
O prédio seria de propriedade do chinês naturalizado
brasileiro Law Kin Chong,
acusado de ser um dos maiores contrabandistas do país
-ele está preso em regime semi-aberto. A operação
apreendeu 30 toneladas de
produtos das duas marcas,
entre tênis, jeans e camisetas.
A polícia informou que hoje
as lojas abrem normalmente.
A ação, com o apoio da PM,
teve início às 6h. Os policiais
isolaram toda a área e impediram que lojistas e funcionários entrassem no prédio.
De acordo com a polícia,
três oficiais de Justiça cumpriram mandado judicial de
busca e apreensão em 120 lojas. O shopping popular, de
quatro andares, possui 800
unidades.
Chineses e funcionários
brasileiros ficaram concentrados nas calçadas das ruas
25 de Março e Florêncio de
Abreu. Em vários momentos,
houve troca de ofensas entre
policiais e estrangeiros. A Puma anunciou que "continuará
combatendo a pirataria" e
que a ação prosseguirá hoje.
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