São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2008

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

VER E INVESTIR
Chegam hoje ao oeste baiano 50 representantes de bancos estrangeiros -da Europa, Estados Unidos e Ásia. Vão conferir o potencial de produção da região. "Dessa visita devem sair investimentos." É a esperança de Eduardo Yamashita, secretário de Agricultura do município de Luís Eduardo Magalhães.

BRASIL É O FUTURO
O Brasil é o país que tem o maior potencial de crescimento na área de algodão, diz Walter Horita, presidente da Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão). Clima, solo e tecnologia são os destaques de qualidade do país, principalmente em novas áreas, como as do oeste baiano.

SEGUNDO ESTÁGIO
O avanço da produtividade agropecuária está praticamente consolidado no oeste baiano. "Agora vamos partir para o segundo estágio, o da agroindústria", afirmou ontem Humberto Santa Cruz Filho, presidente da Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia), na Bahia Farm Show, feira que se realiza na cidade de Luís Eduardo Magalhães.

CRÉDITO
O avanço da produção no Brasil e a melhora da situação financeira de muitos produtores estão atraindo bancos estrangeiros ao financiamento de lavouras brasileiras. É um financiamento para operações de dentro da porteira e são eles que escolhem os produtores, segundo um desses escolhidos e que opera com os bancos holandeses Rabobank e ING.

DÍVIDA RURAL
Terminou ontem o prazo para emendas na MP 432, que trata da renegociação das dívidas dos produtores rurais. Segundo o deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR), pelo menos 300 emendas foram apresentadas, conforme balanço preliminar da assessoria técnica.

DIA DE QUEDAS
As commodities agrícolas tiveram forte queda ontem no mercado internacional. Em Nova York, o primeiro contrato do açúcar recuou 5,82%, enquanto o café registrou desaceleração de 3,53%. Já em Chicago, o trigo liderou as quedas, com 4,09%, seguido de milho (1,26%) e soja (0,44%).

BOI GORDO
A arroba do boi não pára de subir nas praças de comercialização de São Paulo. Segundo acompanhamento de preços do Instituto FNP, a arroba do animal chegou a ser negociada a R$ 86,90. Já a pesquisa da Folha mostra valor de até R$ 86 por arroba. A redução no número de animais prontos para abate é o principal motivo para a alta. Analistas do setor acreditam em novos aumentos nas próximas semanas.


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