São Paulo, domingo, 04 de julho de 2004

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PAINEL S.A.

Desburocratização
Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) está elaborando um plano de desburocratização para estabelecer entrada única de documentos necessários para o registro comercial e reduzir o tempo dos processos.

Cadastro único
Furlan já determinou a criação do Siarco 2 (Sistema Integrado de Automação do Registro do Comércio), que reunirá dados de todas as juntas comerciais do país. Hoje não existe esse cadastro único nacional.

Entraves
Segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, os principais entraves para a abertura de empresas são: o envolvimento de vários órgãos da esfera federal, estadual e municipal; a legislação focada no órgão envolvido, e não no cliente final; e a exigência de documentos repetidos ou desnecessários.

Prévia
O Sinduscon, o sindicato da construção civil, irá fazer uma prévia para decidir o voto do sindicato nas eleições da Fiesp, em 25 de agosto. Apesar de fazer parte da chapa de Claudio Vaz, Artur Quaresma Filho, presidente do Sinduscon, optou pela prévia para definir o apoio do sindicato entre Vaz e Paulo Skaf.

De gole em gole
O grupo Schincariol fechou o mês de maio com crescimento de 40% nas vendas em relação a 2003. No primeiro trimestre, a empresa faturou R$ 617 milhões e espera fechar o ano com vendas de R$ 2,5 bilhões, uma alta de 70% sobre 2003.

Gigante de aço
O novo ginásio do Charlotte Bobcats, time da liga norte-americana de basquete (NBA), será construído com aço Gerdau. O centro da Gerdau de Charlotte, na Carolina do Norte, irá fornecer aproximadamente 4.000 toneladas de vergalhões para a obra. O investimento total será de US$ 200 milhões.

Nova agência
O Citibank inaugura hoje sua agência no bairro de Campo Belo, em São Paulo. A instituição planeja abrir mais nove agências no país neste ano.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Inflação

O movimento de fortalecimento do real ante o dólar deve se manter nos próximos dias, na opinião do economista Celso Toledo, da MCM Consultores Associados. O poder de compra da moeda nacional ainda está muito deprimido. O melhor exemplo é o desempenho espetacular das exportações. Segundo Toledo, as dúvidas em relação à decisão que o Federal Reserve (BC dos EUA) tomaria na última quarta-feira contribuíram para sustentar o real depreciado nas últimas semanas. A opção gradualista de Alan Greenspan (Fed) abriu espaço para a redução do preço do dólar. A queda da moeda deverá aliviar as tensões inflacionárias, contribuindo para estabilizar as expectativas. Toledo projeta uma inflação de cerca de 7% em 2004 e de 6% em 2005. Ele acha que o BC deverá manter a Selic inalterada ao menos nas duas próximas reuniões do Copom.


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