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MERCADO ABERTO
Empresários debatem "déficit zero"
A proposta do deputado Antonio Delfim Netto (PP-SP) de
zerar o déficit nominal irá
passar por seu maior teste
amanhã, num grande encontro
com a presença de parlamentares e grandes banqueiros e empresários do país. "Será uma
conversa para tentar cooptar as
pessoas para ajudar a traçar o
programa", diz Delfim.
Já estão quase certos nomes como os de Marcio Cypriano (Febraban), Antônio Ermírio de
Moraes (Votorantim), Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau), Armando Monteiro (CNI) e Paulo
Skaf (Fiesp). Pelo governo, Antonio Palocci Filho (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento), Jaques Wagner (CDES) e Guido
Mantega (BNDES). Parlamentares como Aloizio Mercadante
(PT-SP) e Tasso Jereissati
(PSDB-CE) também fazem parte
do grupo.
O principal objetivo da reunião, segundo Delfim, é mostrar
que o Brasil precisa mudar a
atual política econômica de forma urgente e o Poder Executivo
não tem condições de fazer sozinho a mudança. "É preciso o
apoio do Congresso e da sociedade", diz Delfim.
Delfim propõe um corte significativo de despesas que resulte
num choque de gestão no governo. As mudanças, que seriam feitas por emenda constitucional,
abririam o caminho para uma
substancial queda dos juros.
Para provar a necessidade de
mudança da política econômica,
Delfim compara o desempenho
do Brasil diante dos emergentes
Rússia, Índia e China, os chamados Brics, o grupo dos quatro que
o Goldman Sachs chamou certa
vez de as potências emergentes
do século 21. O Brasil ficou para
trás. O crescimento do país foi
um terço do da Rússia e da Índia
e um quarto do da China. "Se nada for feito, o Brasil só será potência no século 22", diz Delfim.
NOVO INVESTIMENTO
José Mauro Leal Costa, vice-presidente da Algar, marca para
este mês o lançamento de um
novo prédio horizontal em Campinas para abrigar o contact center do grupo.
POSTO AVANÇADO
Um posto da Receita Federal
começou a funcionar na sede
Abimaq para atender os fabricantes de máquinas sediados na
cidade de São Paulo.
APOSTA CULINÁRIA
Cansado da rotina como
executivo financeiro em uma
grande multinacional, o mexicano Hugo Delgado decidiu
mudar o rumo de sua carreira
e apostar na culinária e no
Brasil. "Não gostava de mudar de país pela empresa de
dois em dois anos. Decidi que
iria trabalhar com comida e
iria me fixar em um país. Vim
para o Brasil trabalhar como
executivo. Gostei do clima, do
ambiente, e decidi ficar", diz
Delgado. Ao lado de outros
cinco sócios, Delgado criou
uma empresa chamada
Abaetetuba -que em tupi
significa lugar cheio de gente
boa-, cujo primeiro fruto foi
o restaurante Obá, na rua Melo Alves, nos Jardins. O cardápio da casa possui pratos das
culinárias tailandesa, italiana,
brasileira e mexicana, mas
sem misturas.
MESTRE NA PRATELEIRA
Mais de 35 anos após a publicação de sua primeira obra, o
professor de ioga Mestre De Rose acaba de superar 1 milhão de
livros vendidos no Brasil e no exterior, segundo cálculos próprios e de editoras que os lançaram. Apesar de conhecido por
ter sido um dos responsáveis pela difusão da ioga no país, soma
22 livros desde 1969 em variadas áreas, da gastronomia ("Alimentação Vegetariana: Chega de Abobrinha!") ao comportamento humano ("Alternativas de Relacionamento Afetivo").
Sobre o fato de não figurar entre os best-sellers, diz que seus livros são mais vendidos em escolas e institutos de ioga, que não
entram nas listas. Um de seus últimos livros, "Faça Yôga Antes
que Você Precise", vendeu, desde janeiro, 7.000 exemplares,
além de 1.200 consignados, segundo a Editora Nobel.
PROTOCOLAR
Roberto Rodrigues (Agricultura) tem encontro hoje, em São
Paulo, com o secretário estadual
de Meio Ambiente, José Goldemberg, para um debate sobre
o Protocolo de Kyoto.
LIDERANÇA
O Grupo EMS-Sigma Pharma
assumiu a liderança no ranking
dos genéricos, em unidades, no
mês de maio, segundo dados do
instituto de pesquisa IMS.
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