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Landim nega interferência no caso Varig
JANAINA LAGE
DA SUCURSAL DO RIO
O ex-presidente da BR
Distribuidora Rodolfo
Landim negou ontem
qualquer tipo de interferência do governo durante
o processo de recuperação
da Varig. Em entrevista à
Folha, a ex-diretora da
Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil) Denise
Abreu havia relacionado a
saída dele com a existência
de pressões da Casa Civil.
Em nota, Landim afirmou que sua saída da BR
não teve relação com qualquer tipo de problema
com superiores e foi motivada pela decisão de buscar desafios profissionais
na iniciativa privada.
Segundo Landim, o
Conselho de Administração da BR, presidido na
época pela ministra Dilma
Rousseff, nunca fez críticas à posição adotada pela
administração da companhia na sua relação comercial com a Varig. "Sendo
conhecedor da difícil situação financeira que a
Varig atravessava, o Conselho sempre cobrou da
diretoria da BR uma posição firme, austera e voltada para a redução da exposição de crédito da companhia." Acrescentou ainda
que ele e a ministra Dilma
receberam críticas publicadas nos jornais na época
por defender essa atitude
nas mais diversas esferas
do governo. Em relação às
dívidas da Varig, Landim
diz que o montante ultrapassava R$ 200 milhões
quando ele assumiu o comando da distribuidora.
"Tal dívida teve uma significativa redução graças à
negociação de um contrato de fornecimento de
combustível atrelado ao
pagamento da dívida, tendo como garantia recebíveis de cartão de crédito de
propriedade da Varig."
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