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MÁQUINAS
Condições dependem do CMN
Decreto regulamenta crédito do Modermaq
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Mais de quatro meses depois do
anúncio oficial do Modermaq
(programa para o financiamento
de máquinas e equipamentos), o
governo finalmente publicou o
decreto que regulamenta a linha
de empréstimo -um dos pilares
de sua política industrial.
O programa, mesmo assim, ainda não poderá sair do papel, pois
é preciso uma resolução do CMN
(Conselho Monetário Nacional)
destinada a estabelecer as condições do financiamento.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento, na última reunião do
conselho, na semana passada, o
Modermaq foi discutido e só falta
a aprovação formal das decisões.
Além do voto final do CMN, o
BNDES também precisará firmar
um contrato com a União no qual
o Tesouro assumirá parte do risco
de variações na Taxa de Juros de
Longo Prazo, usada na maioria
das operações do BNDES.
O juros cobrados no Modermaq
serão fixos. Caso a taxa fique defasada em relação à TJLP, que está
em 9,75% ao ano, o Tesouro pagará a diferença.
A União, no entanto, não deverá assumir o risco total das variações da TJLP. Segundo a Folha
apurou, o BNDES deverá ser responsável pelo risco total do programa nos primeiros dois ou três
anos de operação. Após esse período, o risco correria por conta
do Tesouro.
O volume total de recursos disponível para o Modermaq, de
acordo com o projeto divulgado
em março deste ano pelo governo, será de R$ 2,5 bilhões.
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